Política

José Agripino descredibiliza pesquisas e reforça foco de Allyson em Mossoró

O presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, ex-governador e ex-senador José Agripino Maia, minimizou o impacto das recentes pesquisas eleitorais que colocam o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), como líder nas intenções de voto para o Governo do Estado em 2026. Segundo ele, os levantamentos são “meros indicadores” e não têm significação relevante neste momento: “Essas pesquisas são meros indicadores, muito distantes do pleito. Não têm nenhuma significação maior”.

A pesquisa mencionada foi realizada pelo instituto Agorasei Pesquisa entre os dias 3 e 8 de fevereiro de 2025, que entrevistou duas mil pessoas em 70 municípios do RN. No cenário espontâneo, Allyson aparece com 10,6% das intenções de voto, seguido por Natália Bonavides (6,2%), Álvaro Dias (3,4%), Rogério Marinho (3,2%), Walter Alves (2,0%) e Styvenson Valentim (1,6%).

Apesar disso, Agripino destacou que o foco do prefeito continua voltado para Mossoró. “Allyson está focado na prefeitura de Mossoró. Ele é o prefeito de Mossoró e está focado na prefeitura. Essas são pesquisas meramente especulativas, agora, devem ser muito honrosas para ele e para o partido, mas nada além disso”.

Questionado sobre a possibilidade de Allyson renunciar ao cargo de prefeito para concorrer ao governo, Agripino descartou a hipótese. “Não é que eu acho ou não acho. Acho apenas isso que acabei de lhe dizer. Está muito longe disso. Ele acabou de ser reeleito prefeito de Mossoró e está focado em exercer o segundo mandato. Longe dele pensar em renunciar. Longe, muito longe disso”, disse.

Apesar da boa colocação nas pesquisas, Agripino reiterou que o foco de Allyson permanece na gestão municipal. “Claro que é honroso você ter o seu nome avaliado dessa forma, mas entre isso e dizer que ele está pensando em renunciar, há uma grande distância”.

Nos cenários estimulados, Allyson lidera todas as simulações. No primeiro cenário, ele registra 35,4% das intenções de voto, seguido por Natália Bonavides (16,8%), Álvaro Dias e Rogério Marinho (ambos com 11,2%), e Walter Alves (6,7%). No segundo cenário, sem Natália e Álvaro, Allyson amplia sua vantagem para 44,2%, enquanto Rogério Marinho aparece com 16,8% e Walter Alves com 11,8%.

“DISTANTES DO PLEITO”. Mesmo com os números favoráveis, José Agripino reforçou que ainda é cedo para discutir candidaturas e que as pesquisas são apenas especulações. “Nós estamos muito distantes do pleito. Essas pesquisas são especulações que estão muito distantes da realidade eleitoral. São exercícios de futurologia”, afirmou.

Quando questionado sobre outros nomes mencionados nas pesquisas, como Natália Bonavides e Rogério Marinho, Agripino preferiu não comentar. “Se a minha consideração sobre uma figura do meu partido é essa que estou dizendo, não tenho nada a falar sobre outros que não são do meu partido”, disse.

A pesquisa também revelou dados sobre rejeição, apontando Natália com o maior índice (35,3%), seguida por Rogério (30,9%) e Álvaro (24,5%). Allyson aparece com a menor rejeição entre os nomes testados, com apenas 12,4%.

Sobre a corrida presidencial, o levantamento aponta o presidente Lula (PT) na frente, com 38,8% das intenções de voto no cenário estimulado, seguido por Jair Bolsonaro (PL) com 25%. Em um eventual segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 50,1% a 34,4%.

Para Agripino, todos esses números devem ser vistos com cautela. “Essas pesquisas são exercícios de futurologia. Estão muito distantes do pleito e da realidade eleitoral que ainda está em perspectiva distante”, concluiu.

Fonte: Agora RN