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Tornados e chuvas torrenciais devastam os EUA deixando quatro mortos

Um alerta de tornado está em vigor para partes do norte do Alabama, leste do Kentucky, norte do Mississippi e centro do Tennessee até as 6h da manhã, horário local, desta quinta-feira (3), segundo o Storm Prediction Center.

Pelo menos quatro mortes foram relatadas após a passagem dos eventos.

Uma pessoa morreu na noite de quarta-feira no Missouri devido às tempestades, informaram autoridades.

Três pessoas foram mortas no Tennessee durante a noite, segundo autoridades estaduais e locais.

Quase 300 alertas de tornado foram emitidos em 15 estados desde a quarta-feira (2) de manhã pelo Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA. A maior parte dele ocorreu durante a noite.

Ao menos mil alertas de tornado foram emitidos no país até o momento, somente neste ano.

Este é o segundo maior número de qualquer ano, atrás somente de 2008 (1.024), conforme análise da CNN.

Quase seis milhões de pessoas são impactadas pelo alerta, que inclui os estados do Tennessee e Mississippi. Mais de 280 mil clientes estão sem energia em Indiana, Ohio, Kentucky e Arkansas, segundo o PowerOutage.US.

Mesmo que possa haver uma tendência geral de enfraquecimento das tempestades, elas ainda podem produzir tornados com rajadas localmente prejudiciais de até aproximadamente 121 km/h e granizo de até 4 cm de diâmetro.

Atualmente, 14 milhões de pessoas estão sob alerta de tornado no centro dos EUA.

As tempestades perderam um pouco de sua força na manhã desta quinta-feira (3), mas partes dos estados atingidos enfrentarão uma nova rodada de chuvas com possíveis tornados ainda nesta quinta-feira. Tempestades severas podem atingir a região até sábado (5).

Chuvas torrenciais também dispararam avisos de enchentes repentinas que não vão parar por dias. Tempestades quase ininterruptas no fim de semana podem desencadear inundações “geracionais”, alertaram meteorologistas.

A crise climática está tornando chuvas extremas prováveis. Uma análise recente revelou que isso intensificou as taxas de precipitação horária em quase 90% das grandes cidades dos EUA desde 1970.

Fonte: CNN Brasil