Mundo

Governo Trump considera usar detector de mentiras em funcionários federais

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera utilizar polígrafos, também conhecidos como detectores de mentiras, em funcionários federais após o vazamento de informações não confidenciais de diversos departamentos governamentais.

A agência de notícias Reuters conversou com nove funcionários e ex-funcionários do governo federal sob a administração atual, que descreveram um esforço concentrado para expor vazamentos de todos os tipos.

As investigações têm um propósito duplo: tapar vazamentos e, ao mesmo tempo, demitir funcionários federais considerados desleais à agenda política do republicano, informaram quatro funcionários do governo.

“O presidente Trump deixou claro que não tolerará que funcionários do governo federal vazem informações para a mídia falsa. Isso é senso comum”, declarou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em um comunicado à Reuters.

Ela continuou afirmando que, “funcionários do governo que gastam seu tempo vazando informações para a mídia em vez de fazer o trabalho que os contribuintes americanos esperam devem ser responsabilizados.”

Segundo relatos de ao menos seis servidores, em diversas agências governamentais — incluindo o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça e o Departamento de Defesa — gerentes disseram aos funcionários que eles teriam que se submeter a testes de polígrafo, após informações não confidenciais serem divulgadas na mídia.

Os resultados do polígrafo raramente são usados ​​como prova em tribunais dos Estados Unidos devido a dúvidas sobre sua confiabilidade.

No Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS na sigla em inglês), os gerentes informaram aos funcionários que eles precisavam se submeter aos testes — não necessariamente porque houve vazamentos, mas por suspeitas de que eles pudessem estar falando com a imprensa, segundo com quatro servidores do governo.

Os trabalhadores do DHS também foram avisados de que poderiam ser demitidos se não fizessem os testes, relataram as fontes.

Fonte: CNN Brasil