RN tem R$ 4,4 mi assegurados para combater IST’s e tuberculose
O Rio Grande do Norte foi contemplado com R$ 4, 4 milhões de recursos federais para desenvolver ações de vigilância, prevenção e controle do vírus da Imunodeficiência Humana e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/Aids), da Tuberculose, das Hepatites Virais e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). O valor foi definido pelo Ministério da Saúde (MS) e deverá ser repartido ao Governo do Estado e municípios. As informações foram publicadas por meio de portaria, no Diário Oficial da União desta terça-feira (30), assinada pela ministra Nísia Trindade.
De acordo com a publicação, o Rio Grande do Norte e os demais estados contemplados com recursos têm 60 dias para encaminhar ao Ministério da Saúde a resolução da respectiva Comissão Intergestores Biparlte (CIB), com a definição dos valores a serem repassados ao estado e seus municípios. Após isso, o MS vai editar a portaria de habilitação com indicação dos estados e municípios aptos a receber o incentivo. O valor será destinado em 12 parcelas mensais, com pagamento retroativo a partir de janeiro de 2024.
Ao todo, foram assegurados R$ 300 milhões para estados e Distrito Federal. O Ministério da Saúde adverte que a Secretaria de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente do Governo Federal vai definir o conjunto de indicadores para monitorar as ações das unidades federativas no combate ao HIV/Aids e IST’S.
HIV e IST’S
De acordo com o MS, a aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, sendo caracterizado pelo período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença e supressão do sistema imune.
A fase sintomática inicial da doença é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
As IST’s, por sua vez, são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.
De maneira menos comum, essas infecções também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas. Entre os principais sintomas, estão feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, dor pélvica e ardência ao urinar.
Fonte: Tribuna do Norte